sábado, 7 de janeiro de 2017

Incoerente

Como sempre incoerente, consumindo toda a paranoia social e tentando de alguma maneira ser feliz. Sempre preso as convenções e vícios, deixando pouco e fazendo menos ainda. A vontade se transforma em preguiça em duas palavras. O Riso que disfarça a tristeza de não ser o que se quer. Só outro produto deste mundo infeliz, tudo é desigual. Trago atrás de trago, cigarro atrás de cigarro, tentando descobrir um propósito universal, fazer parte deste flow com mais naturalidade, sempre mentindo e fingindo não ver que tudo é errado. Os beijos e abraços são o único alento, corpos sem roupas no nascer do sol, breve alegria sincera e ainda incerta.
Ainda espero encontrar razão, desprender-me desta rede de escolhas estranhas, desisto de ser um erro. Desisto.