Sempre vai haver decepções
em meio a insignificância
que somos no universo.
Ainda assim nos preocupamos
e cobramos a todos os lados.
Para os outros o que não queremos.
E queimamos, apertamos, matamos
procuramos corpos mais quentes
dores mais fortes, ilusões mais loucas.
Encontramos delírios e nos deleitamos,
deitamos com a loucura e despedaçamos.
Pra acordar cedo e fingir amor.
Depois não sobra nada nem ninguém.
Ainda assim em algum abrigo quente
esboça um sorriso torto no copo de cerveja.