quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Eu nunca entendo as coisas
este mundo acelerado
seus carros, passos.
Pessoas em seus meios
formigando em seus centros
trabalhando medos
e votando em receios.
Eu ainda não me sinto apto
busco qualquer razão
pra entregar meu coração
em delírio.
Até onde valem os erros
se nunca aprendemos,
eu queria voar
com qualquer desejo.
Os toques, as moças,
olhares profundos
sem lágrimas nem desespero.
Este mundo parece um bueiro
tudo de errado nas janelas do pc
torto das costas numa cadeira
sem força nenhuma pra revidar
e mandar pra merda todos os planos
que fizeram por eu não me importar.
Agora tenho lágrimas mortas
caindo na face frigida de quem desiste de tudo.

Me encontro em um canto triste.
aquele lago de um tempo secou
escuto os últimos pássaros
será muito cedo?

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