Olha o impostor, aquele que nada sabe,
escrevendo mentiras e olhando o nada,
não tem mais tempo pra deixar de ser
aquilo que odeia e tenta esquecer.
Ainda sente um fio de vida,
traz em seu peito à enorma ferida,
caminha quieto em condução lotada,
observando a vida como uma piada,
Mas não te rendas, poeta da vida,
pois tua voz ainda pode ecoar.
Continua a escrever, mesmo que sem dormir,
pois a tua alma, em versos, pode sorrir.
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