Ela tinha uma alma liberta e vagava caminhos novos diariamente. Quando escurecia, buscava dentro de si uma luz maior que a de uma estrela e continuava os caminhos com ar de descoberta. Não tinha medo de escuro, não tinha medo da solidão, o que lhe apavorava eram possíveis prisões que seu coração criava e a falta de ar para continuar caminhando.
Já crescida havia aprendido que os maiores monstros não habitam armários, nem livros de histórias horripilantes; eles moravam dentro da gente e era uma luta diária mantê-los quietos dentro de nós.
De tanto medo de prisões, um dia enquanto vagava tropeçou nele e a luz dele juntou-se com a dela e a ela pode ver que o caminho iluminado por dois era mais bonito. Não prendeu-se, pois isso sufocaria o recém nascido sentimento, porém, permitiu companhia para sua alma liberta para descobrir os novos caminhos.
Danieli Buzzacaro
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